O rally de bolsas globais iniciado em novembro, após o resultado das eleições americanas, teve continuidade ao longo do mês de dezembro, espalhando-se por outros ativos ao redor do mundo, em particular, bolsas e moedas emergentes. O Parcitas Hedge manteve o risco concentrado nas bolsas americana e brasileira, com uma parcela razoável da posição em opções, que permitiram ao fundo aumentar a exposição em bolsa conforme os mercados subiram.
Olhando à frente, observamos um cenário ainda bastante construtivo para os ativos de risco, dada a ampla liquidez global, os massivos estímulos fiscais, e a expectativa de aumento rápido da parcela da população global imunizada contra o Covid-19. Assim, seguimos com risco concentrado nas bolsas americana e brasileira, porém, devido aos valuations atuais, aumentamos os nossos hedges via opções. O recrudescimento recente da pandemia, no Brasil e no mundo, também adicionou à nossa dose de cautela, levando-nos à busca desses hedges. Em face a essa piora, e ainda diante de uma oferta restrita de vacinas, vários países desenvolvidos estenderam as medidas restritivas e seus respectivos programas de auxílio. Enxergamos isso como um risco extra para o Brasil, que caso siga pelo mesmo caminho, deterioraria ainda mais o seu já frágil quadro fiscal. Sendo assim, mantemo-nos cautelosos com relação aos ativos brasileiros e estamos buscando hedges na curva de juros.